Internação involuntária

As substâncias entorpecentes atuam diretamente no sistema nervoso central, provocando alterações nos sentidos físicos e emocionais, especialmente as drogas classificadas como psicoativas. O uso de drogas remonta aos primórdios da civilização, inicialmente associado a rituais religiosos, desencadeando desequilíbrios no metabolismo.

A dependência química é uma condição bastante intrincada que demanda tratamento especializado. Por essa razão, pacientes que optam pela internação voluntária veem nela uma significativa oportunidade de superar o vício. Esses indivíduos decidiram por conta própria buscar auxílio em clínicas especializadas, reconhecendo a necessidade de um tratamento dedicado para enfrentar essa doença complexa.

Compreendemos que livrar-se da dependência química não é uma tarefa fácil, e o tratamento pode se estender, envolvendo fases e processos que podem ser desafiadores. Contudo, é a única abordagem necessária para libertar o dependente do ciclo vicioso.

À medida que aumenta o número de usuários de drogas,

também cresce a busca por clínicas de reabilitação. Um desafio atual enfrentado pelo governo, pela sociedade e pelas famílias é lidar com indivíduos que resistem à ajuda, cujo padrão de consumo já está causando impactos negativos em seu entorno. Esse cenário deixa todos envolvidos sem saber como agir ou o que fazer.
O crack, por exemplo, exerce uma ação tão agressiva no corpo que impede o usuário de compreender plenamente a gravidade da situação e o quão prejudicial seu comportamento pode ser, tanto para si mesmo quanto para os outros.

Alguns usuários reconhecem que a situação já escapou do controle e escolhem se internar em uma clínica de recuperação de forma voluntária. A distinção entre esse tipo de internação e outras reside no fato de que essa decisão é tomada pelo próprio paciente, ao passo que em outros casos não ocorre da mesma maneira.

No entanto, não é tão simples quanto pode parecer.

Na internação voluntária, o paciente formaliza sua decisão assinando uma declaração, na qual está ciente de que será internado em uma clínica de dependência química de acordo com sua própria vontade. Vale ressaltar que essa decisão pode ser recomendada por um médico.
Tratamento
Não é obrigatório que todo usuário opte pela internação como parte do tratamento, mas muitos escolhem essa abordagem para se distanciar do convívio com outros usuários e de ambientes que possam incentivá-los a usar drogas.

Por outro lado,

os familiares muitas vezes se sentem mais tranquilos com a internação, uma vez que as clínicas oferecem uma estrutura e uma equipe prontas para fornecer assistência conforme necessário.

É essencial avaliar, caso a caso, qual é a melhor opção. Em todos os casos, o objetivo do tratamento não é apenas eliminar o uso da droga, mas também restaurar a integração do paciente na sociedade.


Dessa forma, a internação representa uma abordagem mais suave para o tratamento, pois em uma clínica, o indivíduo pode se acostumar com o convívio com outras pessoas sem representar um risco, enquanto recebe apoio e orientação.

Na internação voluntária, o próprio usuário reconhece que enfrenta um problema e está disposto a buscar e receber assistência para superá-lo.

O início do tratamento sempre apresenta desafios devido às fases de desintoxicação e terapia, mas, no caso da internação voluntária, o usuário está mais receptivo a atravessar essas etapas, mesmo que sejam desafiadoras.

No entanto, caso o paciente opte por interromper o tratamento, como proceder?

Nesses cenários, nossas clínicas de recuperação contam com o respaldo especializado de equipes de remoção, que estão disponíveis 24 horas por dia para realizar o procedimento de remoção em casos relacionados à dependência química, alcoolismo, compulsões e transtornos psiquiátricos.