Toda droga usada como entorpecente é constituída por substâncias que causam dependência química. Esse problema é considerado uma doença alarmante que assola indivíduos e famílias no mundo inteiro.
Infelizmente, o Brasil não está entre os melhores colocados neste cenário. Os mais comuns tipos de drogas circulam por todo o território nacional. A falta de conhecimento sobre os males que elas causam e sobre as formas de tratamento dificultam a recuperação dos usuários.
Neste post, separamos informações úteis sobre os tipos de drogas mais comuns no Brasil. Continue a leitura para saber mais!
Maconha
A maconha é mundialmente conhecida. Suas folhas têm um efeito psicoativo e psicodélico. Na grande maioria das vezes, é consumida por meio de cigarros e são inúmeros os os males causados à saúde. Além disso, esse é um dos tipos de drogas que mais causam dependência aos usuários. Sua ação no corpo humano varia de acordo com o organismo de cada um, porém os malefícios atingem a todos.
Cigarro
Entre os principais tipos de drogas lícitas no Brasil, o cigarro é um dos mais perigosos. Seu efeito é imediato e, a partir do primeiro trago, os riscos já passam a existir. De acordo com um artigo do laboratório Oswaldo Cruz, só no Brasil o tabagismo mata 200 mil pessoas por ano. O vício do cigarro muitas vezes é facilitado pela comercialização de acessórios e produtos com sabores diferentes, como narguilé, cachimbos, entre outros. Quanto maior é o tempo de uso, mais difícil é se livrar desse vício.
Crack
A triste realidade dos usuários de crack é de comover qualquer pessoa. Seus efeitos são rápidos e devastadores. Sua principal matéria prima é a cocaína misturada a outras substâncias. O acesso é facilitado pelo seu baixo custo e, por esse motivo, é consumido principalmente por pessoas de baixa renda. A inalação constante da droga pode matar em poucos anos. Apesar das consequências do seu uso serem desastrosas, não pense que o tratamento é impossível.
Cocaína
O Brasil é um dos principais consumidores de cocaína do mundo. Seu consumo, independentemente da dose, é caracterizado por uma mudança brusca de aparência e de sentidos. O sistema nervoso é afetado em questão de segundos e as principais reações são paranoias e espasmos. Essas, porém, podem durar minutos ou até mesmo horas. É um dos tipos de drogas mais conhecidos pelo alto risco de dependência.
Êxtase
Também chamada de droga sintética do amor, esse entorpecente é ingerido via oral ou nasal, em forma de comprimido ou em pó. Criada em laboratório nos anos 80, seu efeito é extremamente forte e as primeiras sensações são de felicidade, euforia e relaxamento. Originalmente, foi elaborada para testes de tratamentos psiquiátricos em pacientes depressivos. No entanto, seus malefícios são grandes. Sua ação no corpo afeta diversos órgãos e o uso excessivo pode levar a óbito.
Anfetaminas
As anfetaminas são liberadas para uso medicinal no tratamento de hiperatividade e redução de apetite. Entretanto, a utilização desse medicamento para uso recreativo aumenta os riscos de doenças e problemas graves de depressão. Os casos de suicídios entre os usuários não são poucos. Assim como os outros tipos de drogas, a anfetamina causa dependência e dificilmente a pessoa consegue ficar livre dela sem ajuda.
LSD
Fonte da imagem: metro.co.uk
Popularmente conhecida como ‘ácido’, essa droga é altamente alucinógena. Foi descoberta por engano em 1938, por Albert Hoffman, enquanto tentava encontrar um estimulante da circulação sanguínea. Seus efeitos no corpo são alucinações e paranoia, levando o indivíduo a perder totalmente o senso. Uma pequena dose é capaz de alucinar por horas e as consequências são lamentáveis, indo desde boca seca e sudorese até dilatação das pupilas, aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial.
Álcool
O alcoolismo é responsável por diversos problemas de saúde e, não raramente, afeta também a relação entre as pessoas mais próximas. O álcool é um dos tipos de drogas lícitas que mais causam dependência e, por diversas vezes, a pessoa não reconhece seu vício. Independentemente dos efeitos causados, o ato de beber com frequência já caracteriza a dependência. Seu tratamento é acessível e salva famílias dos efeitos devastadores do consumo dessa droga.
Solventes ou inalantes
Muitas vezes, a droga está dentro de nossas casas ou em lojas comuns. É o caso dos inalantes, como cola de sapateiro, removedor de esmalte, aerossol e tintas. O baixo custo e a facilidade de encontrar esses produtos são fatores que aumentam as chances de sua utilização como entorpecentes. Seus efeitos são tão rápidos que o usuário acaba utilizando-os por diversas vezes em um curto período de tempo. Levam à alucinação e à depressão e, além de causarem danos ao cérebro, podem prejudicar os rins, o fígado e os nervos periféricos.
Cogumelos alucinógenos
Os cogumelos apresentam sintomas semelhantes aos do LSD. Os riscos são potencializados, pois podem ser facilmente confundidos com espécies venenosas. As alucinações costumam ser duradouras e suas consequências também. O que começa como uma diversão pode se tornar um sério problema.
Metadona
Metadona – Capital Remoções Clinicas de Reabilitação SPA metadona está listada entre os tipos de drogas ainda não muito divulgadas no Brasil. A substância é prescrita para o tratamento de viciados em heroína, morfina e outros entorpecentes pesados. Apesar disso, o risco de dependência, quando não há acompanhamento médico, é alto e alerta às entidades de saúde. Sua ação no corpo pode ocasionar problemas respiratórios e náuseas.
Benzodiazepínicos
Benzodiazepínicos – Capital remoções Clínicas de Reabilitação SPEssas são drogas que têm efeitos mais brandos, pois são tranquilizantes e passam a sensação de relaxamento. Mas não pense que por serem mais leves não apresentam riscos para a saúde. Pelo contrário. São um verdadeiro potencializador depressivo e podem acarretar problemas musculares e convulsões. Em 1963, a droga passou a ser comercializada como Diazepam e, atualmente, é consumida de forma indevida para uso recreativo.
Esses são os principais tipos de drogas mais consumidos no Brasil. E suas consequências vão muito além de problemas de saúde.
A dependência química afeta não somente o usuário, mas repercute em toda a sociedade e, principalmente, nos familiares dos dependentes químicos. A dependência química não tem cura, mas pode ser tratada e, com força de vontade e comprometimento, os resultados podem ser bastante positivos. É um tratamento que salva vidas!
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