Encontre a Clinica de recuperação para dependentes químicos em SP que você deseja aqui no nosso site
Aqui na Capital remoções você encontra diversas opções de clinica de recuperação para dependentes químicos em sp e tratamentos para a dependência química e do alcoolismo.
Sobre a dependência química e clínicas de reabilitação para dependentes químicos
Considerado um transtorno mental, além de um problema social pela Organização Mundial de Saúde(OMS), a dependência química é tida como uma doença crônica, que comumente atinge indivíduos que fazem o uso constante de determinadas drogas ou álcool. O portador desse tipo de distúrbio acaba por não conseguir conter o seu vício geralmente, afetando sua vida psíquica, emocional, física e, consequentemente, a vida social do dependente químico.
As substâncias que atuam no Sistema Nervoso Central dos dependentes, alterando a forma de o dependente químico (d.q.) pensar, agir ou sentir são denominadas drogas psicoativas. Sendo conhecida e usada desde o início das civilizações, em rituais religiosos ou como fonte de prazer, substâncias como a maconha, cocaína e o álcool ainda são comuns nos dias atuais. Tendem a causar um desequilíbrio no metabolismo do dependente químico do organismo, levando a dependência química da droga.
A motivação pelo uso engloba diversos fatores – de simples curiosidade a uma busca imediata de prazer ou alívio de sintomas, contudo, a maioria desconhece ou desacredita no potencial dessas drogas em causar a dependência.
A dependência química a uma droga é caracterizada pelo descontrole do indivíduo no uso da substância, que aos poucos o desintegra da sociedade. Fatores relacionados à própria droga, até uma predisposição genética e doenças psiquiátricas pré-existentes, podem levar algumas pessoas a um quadro de dependência. Com o objetivo de sentir novamente os sintomas de prazer, ou ainda, para eliminar o mal-estar que se sente quando há a interrupção da droga, o indivíduo tende a repetir o uso daquela substância. Os sintomas de desconforto são designados “Síndrome da Abstinência”, que tendem a surgir a cada vez que o indivíduo cessar o uso da droga. A “tolerância à droga” leva ao consumo de doses cada vez maiores, no intuito de obter os mesmos sintomas promovidos em doses que antes eram menores. Outro fator associado à dependência química é a fissura, caracterizada pela vontade incontrolável de fazer o uso da droga, a qualquer hora do dia ou noite.
Imagem dependente químico
Uma vez que uma pessoa com pré disposição a ser dependente químico se torna um dependente, será permanentemente um dependente. Acontece que a doença apresenta caráter crônico, incurável e progressivo. Assim, como não há cura para a dependência química, o indivíduo irá necessitar de tratamento constante, independente de estar fazendo o uso ou não da droga.
Para critério de diagnóstico médico, existem atualmente códigos internacionais vigentes. A publicação da OMS, conhecida como Classificação Internacional de Doenças (CID) está em sua décima edição (CID-10), já o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM) tem vigente a sua quinta edição (DSM-V). No Brasil, a classificação aceita pelo Ministério da Saúde é o CID-10, que apresenta os seguintes critérios para diagnóstico de dependência química:
Tolerância: a redução da magnitude dos efeitos leva ao uso de doses cada vez maiores para atingir o efeito desejado;
- Senso de compulsão: forte desejo de consumir a droga;
- Abstinência: após a interrupção ou diminuição do uso, surgindo sintomas de desconforto como tremores, ansiedade, irritabilidade e insônia, levando ao uso da mesma substância (ou outra relacionada) para promover o alívio ou evitar tais sintomas;
- Desejo de reduzir ou controlar o consumo, porém, sem sucesso;
- Abandono de atividades prazerosas alternativas: maior parte do tempo gasto em prol do uso da substância;
- Persistência ao uso: mesmo com o surgimento de manifestações nocivas e patológicas, como danos em órgãos e estados depressivos, resultantes do consumo crônico e excessivo, ainda se mantém o consumo.
A doença da dependência química merece toda a atenção assim como o próprio dependente químico, por desprender o indivíduo da sociedade, podendo ocasionar o óbito. Por acometer toda a família, que adoece emocionalmente junto ao indivíduo, esta também deve receber orientações e apoio.
Tipos de usuários ou graus da doença da dependência química
Leve
Dependentes de álcool ou drogas que apresentam boa saúde física e psíquica, no entanto o uso de substância já afeta sua rotina e relacionamento. É comum encontrar motivação e aceitação ao tratamento, mesmo que por incentivo da família. Nestes casos não precisa internar o paciente.
Moderada
Quando a dependência química afeta sua rotina com uma intensidade maior, percebe-se tentativas frustradas em parar com as drogas e com o álcool por conta própria. O dependente químico ainda tem consciência de que precisa mudar e pode ser motivada a se tratar. Um período de internação breve é altamente recomendado.
Referências bibliográficas:
Será que a dependência química é uma doença? CENTRO REGIONAL DE REFERÊNCIA EM DROGAS/UFMG. Disponível em: http://crr.medicina.ufmg.br/saber-sobre/dependencia-quimica-e-uma-doenca.
Dependência Química de Alves- Classificação e Diagnóstico. Disponível em <http://www.clinicajorgejaber.com.br/curso/2015/mar_30.pdf>
Dependência química (D.Q.). Divisão estadual de narcóticos. Disponível em <http://www.denarc.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=39>.