Série relatos – Fabiana – Clínica de recuperação em São Paulo
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O artigo de hoje traz a história , de luta e superação de uma jovem mãe, para recuperar a guarda de seu filho , e sobre
a importância sobretudo do tratamento especializado contra o vício em drogas.
Se você ,ou todavia alguém que você ama , estiver passando por problema parecido , leia até o final e inspire-se a buscar ajuda.
Boa leitura!!
Série relatos – Fabiana – Clínica de recuperação em São Paulo
Fabiana , 24 anos , em processo de reabilitação.
“Olá pessoal , meu nome é Fabiana , tenho 24 anos e estou saindo de uma (abençoada!) internação , que durou 6 meses , para deixar o vício em drogas (cocaína , especificamente).
Tudo começou na minha adolescência.
Sou de uma família humilde , mas, sobretudo muito honrada.
Meu pai é um excelente pedreiro , mas sofreu um acidente que o impede de trabalhar como antes , e isso o levou
a um quadro de depressão muito sério.
Minha mãe sempre foi dona de casa.
E como mãe , excelente.
Somos em três irmãs (sou a mais velha).
Terminei meu curso de Técnico em Enfermagem e logo consegui um emprego na Santa Casa de minha cidade , no período noturno.
Eu estava com 20 anos.
Conheci o pai do meu filho num desses plantões.
Foi amor à primeira vista.
Oito meses depois , já estávamos morando juntos.
Sem programarmos , 5 meses depois , engravidei.
Claro que ficamos muito contentes.
Nossas famílias , a principio , nos deram um puxão de orelhas (éramos muito jovens ) , mas logo passaram a esperar o neto com muito entusiasmo.
Continuei trabalhando até o oitavo mês de gestação.
Tudo transcorreu muito bem .
O bebê , lindo e sadio , estava se desenvolvendo.
Eu contava com a ajuda da minha mãe , às vezes da minha sogra (ela já cuidava de outros 2 netos , filhos da minha
cunhada).
Terminada a licença maternidade , retornei ao trabalho.
Dois meses depois , meu marido perdeu o emprego e a coisa começou a complicar.
Para tentar suprir o orçamento de casa , eu consegui um “bico” , durante o dia , como enfermeira de uma idosa.
O dinheiro era bom e nós precisávamos muito, não tinha como recusar.
Só que , além de tudo isso , vocês sabem como é a vida de mulher , eu tinha meu filhinho para cuidar ,
e a casa (por mais que o meu ex ajudasse ,o grosso sempre fica para a mulher) para administrar.
Gente , eu precisava dormir … mas isso começou a se resumir em não mais que 4 horas por dia.
Até que em um plantão noturno , fui medir a temperatura de um paciente e quase caio dormindo sobre a pessoa.
Eu estava em frangalhos – Série relatos – Fabiana – Clínica de recuperação em São Paulo
Tive uma crise de nervos muito forte .Acabei me abrindo com um “colega” , falei da minha sobrecarga , mas que não poderia abrir mão dos dois empregos.
Foi então que ,essa pessoa , me deu a dica … para manter-se acordado , muita gente aqui , usa isso.
E me mostrou um tubinho com cocaína.
Levada pelo momento , e confiante nesse colega (que sempre foi tão “responsável” nos seus plantões e que sobretudo nunca deu “pinta” de quem estava alterado)
por quê não experimentar?
Vamos lá!
As primeiras noites foram perfeitas.
Eu sentia que a energia do mundo estava dentro de mim.
Mas , com o passar do tempo ( e não foi muito ) , por conta do uso do pó , eu , que já não dormia muito , passei a dormir menos ainda … e , para cumprir com o meu
dia , acabava usando também.
A essa altura , minha irritabilidade já estava por aqui (gesto com a mão sobre a cabeça) .
Dava uns cochilos no banheiro do hospital entre um momento de sossego e
outro.
Foi aí todavia que o meu “colega” , que era quem fazia a “ponte” com o fornecedor , mudou de cidade.
Então , me apresentou ao traficante. A partir desse momento , a tampa do poço (para eu cair) estava levantada
Lembram que eu comecei a fazer o “bico” para equilibrar as despesas ?
Então , sobretudo eu estava gastando quase tudo na droga , mas eu não conseguia parar.
Tampouco contar para minha família.
Meu marido , no entanto., que já estava desconfiado que alguma coisa não estava certa , começou a me “apertar” , e eu negando.
Isso ,inevitavelmente , acabava em brigas.
Quando o Ivo (meu ex ) conseguiu todavia novo trabalho , fez novos amigos , fomos convidados para um churrasco da turma dele.
Foi muito divertido , conheci os amigos dele , suas esposas e alguns familiares.
O que eu não contava é que uma dessas pessoas , que eu nunca tinha visto antes , era de fato vizinha do meu “fornecedor de pó”.
E , como Deus age certo por caminhos estranhos , sobretudo numa visita minha ao traficante , dei de cara com essa pessoa saindo de sua casa.
O mundo girou em 380 graus aquela hora.
A pessoa foi discreta , no momento , mas a fidelidade “masculina” iria me trair.
E traiu.
No outro dia, portanto, o Ivo já estava sabendo , foi o pior dia da minha vida.
Ele disse que a minha falta de confiança nele foi pior que se eu estivesse com outro … mas , o que mais doeu foi ele ter me desqualificado
como mãe.
(Será que era tão difícil entender que o que eu fiz , fiz por todos nós?
Pois é , não dá para entender … nem eu mesma consigo.)
Depois de uma longa conversa , sobretudo, eu prometi que iria parar.
Uma das exigências de fato que o Ivo fez , foi para que eu deixasse todavia o trabalho diurno e ficasse em casa com nosso filho e a noite ele ficaria.
Foi o que eu fiz.
Vida que segue!
A pergunta agora é: Como parar com a cocaína ? Série relatos – Fabiana – Clínica de recuperação em São Paulo
Eu precisava dela.
A impressão sobretudo era que sem o pó eu não conseguiria ficar acordada.
Mas , todavia, agora , eu tinha o agravante do vizinho do fornecedor.
O quê fazer portanto para comprar?
Foi então que a “brilhante” idéia surgiu.
Arrumar alguém que de fato pegasse a droga para mim e , claro , por minha conta , para ele também.
Estão percebendo portanto o tamanho do rolo em que eu me meti?
A coisa toda começou a ficar de fato muito cara , e eu não poderia dispor do meu dinheiro assim , sem dar satisfação,uma vez que as contas de casa eram compartilhadas.
Comecei, portanto, a vender as poucas jóias (de estimação) que tinha.
Logo foi o micro ondas ,o aparelho de som … e o Ivo pensando que estavam no conserto.
Foi isso, de fato, que me entregou.
Um belo dia ele foi até a eletrônica , que eu havia dito que estavam os aparelhos , saber quando ficariam prontos.
Foi então que o moço disse que não estava com nada em nome de Fabiana …
Foi aí o nosso fim.
O Ivo procurou a justiça para assumir todavia a guarda do nosso filho, e conseguiu.
Ele disse , ainda , que se eu não quisesse perder o emprego por justa causa , que eu não criasse caso.
E que eu me contentasse com as visitas determinadas pelo juiz.
Isso tudo aconteceu junto com o acidente do meu pai.
Imaginem a minha vergonha perante todos .
Minha mãe , todavia, e principalmente.
Mergulhei no poço.
Uma noite de plantão , recebemos dois feridos em um acidente .
Um deles, sobretudo, veio a óbito.
Eu , nessa noite , havia cheirado bem mais que 3 gramas de pó e toda aquela correria ,
a morte do paciente , fizeram com que eu entrasse em choque emocional.
Me desesperei , de fato, falei que a culpa da morte era minha … foi uma loucura.
O médico tomou a iniciativa de me sedar.
No dia seguinte , no entanto, acordei com ele , na beirada da cama , me convidando para um café e uma conversa
séria.
Outro momento de vexame ,pensei comigo. – Série relatos – Fabiana – Clínica de recuperação em São Paulo
Mas , de certa forma , senti um alívio.
E uma vontade enorme de falar tudo o que eu sentia.
E foi o que aconteceu.
Uma conversa que tirou o mundo das minhas costas.
O doutor, sobretudo, se prontificou em me ajudar , me encaminhando para uma clínica especializada.
O grau de dependência em que eu me encontrava , bem como meu psicológico destruído , já não permitiam tratamento ambulatorial.
Com relação à minha permanência como funcionária na Santa Casa , ele não poderia garantir nada , e que teria que levar o caso para a mesa diretora do hospital.
Não teria como justificar meu afastamento de outra forma.
Fui para a clínica de recuperação no dia seguinte.
Passei , sobretudo,relativamente , bem pela desintoxicação.
Nesse período o que eu mais sentia falta era de fato do meu filho.
A incerteza de quando eu poderia revê-lo , todavia, o que o Ivo iria achar disso… será que estou
piorando minha situação?
Será que vou perder meu emprego?
Eram perguntas que não saiam da minha cabeça.
Após 2 meses de internação , e muita conversa com o terapeuta ,
as coisas começaram a sobretudo se assentar na minha cabeça.
Eu fui, todavia, aprendendo a de fato me perdoar.
Como eu disse , mesmo tendo feito errado , não houve maldade em mim.
Por conta da minha profissão , com 3 meses na clínica , comecei. sobretudo a ajudar na farmácia , no ambulatório
(estavam me testando com relação ao contato com outras drogas ) e pude começar a me sentir
útil.
Até esse tempo , sobretudo, eu só tinha recebido a visita dos meus pais e minha irmã.
Sabia notícias do meu filho por eles.
Quando eu completei 5 meses de tratamento , coincidiu com o mês do meu aniversário.
Minha maior surpresa: o Ivo levou nosso filho para me visitar.
Precisei, sobretudo, pedir um tempo para parar de chorar (de felicidade) …
Esse dia foi determinante: eu senti que poderia de fato reconquistar a confiança do Ivo , mesmo que demorasse um pouco.
Quinze dias, entretanto, antes de terminar minha internação , sobretudo, recebi a visita do “doutor salvador” que , mais uma vez , me chamou para uma
conversa séria:
meu lugar no entanto estava me esperando na Santa Casa ,
mas que eu tinha a partir de agora um compromisso com ele também.
O que de pronto eu respondi : sim doutor , mas meu
primeiro compromisso é comigo mesma.
Saí da clínica , no entanto, e fui muito bem recebida em casa e por todos os colegas e diretores da Santa Casa.
Esse apoio vou levar comigo eternamente.
Claro , houve quem me julgasse mal …sempre tem .
Mas , a maioria das pessoas soube como me ajudar.
E eu peço a Deus que os abençoe sempre.
Quanto ao Ivo e meu filho … vamos indo devagar.
Nós já estamos nos vendo, sobretudo, além das visitas determinadas pelo juiz .
E o Ivo já não me olha mais com o olhar de decepção.
Se vamos reconstruir nossa família , não sei.
Mas eu quero , um dia , poder explicar isso tudo para o meu filho , e pedir que me perdoe.
Gente , eu só quero deixar um recado para vocês:
Todos estamos sujeitos a deslizes , e cair nas drogas é muito fácil.
Se você, sobretudo, conhece alguém que está nessa situação , ofereça ajuda (pois é grande a quantidade de pessoas dependentes de drogas que não procuram
tratamento por conta própria.
Durante o tempo em que estive na clínica , sobretudo, somente duas pessoas eram caso de internação voluntária.
O restante todo foi internado involuntária ou
compulsoriamente).
Eu aceitei ajuda.
Aceite você também.
Recobre a sua dignidade , a sua saúde , os seus amores.
Ah , o nome do meu filhinho é Gabriel , “boas novas”.
Tudo de bom para vocês!!
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