cocaina e a clinica de recuperação em são paulo

Existem várias opções de tratamento disponíveis para ajudar na recuperação do vício em cocaína. Alguns dos principais tratamentos incluem:

  1. Terapia comportamental: Este tipo de terapia visa ajudar o indivíduo a identificar e modificar os padrões de pensamento e comportamento que estão relacionados ao uso da cocaína. A terapia comportamental pode ser realizada individualmente ou em grupo.
  2. Programas de apoio e suporte: Participar de grupos de apoio, como os Alcoólicos Anônimos (AA) ou Narcóticos Anônimos (NA), pode ser extremamente útil para pessoas que estão tentando parar de usar cocaína. Esses grupos oferecem um ambiente de suporte e compartilhamento de experiências com outras pessoas que estão passando pela mesma situação.
  3. Medicamentos: Alguns medicamentos podem ser prescritos por um médico para ajudar no processo de recuperação. Por exemplo, o medicamento Acamprosato pode ser utilizado para reduzir os sintomas de abstinência e o desejo de usar cocaína.
  4. Internação em clínicas de reabilitação: Para casos mais graves de dependência, a internação em uma clínica de reabilitação pode ser recomendada. Nesses locais, o indivíduo recebe suporte médico, terapia e um ambiente livre de drogas para ajudá-lo a se recuperar.

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É importante ressaltar que cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente a cada tratamento. Por isso, é essencial buscar ajuda profissional para avaliar o melhor tipo de tratamento para você. Além disso, é fundamental ter uma boa rede de apoio, incluindo amigos e familiares, para ajudar durante o processo de recuperação.

O que é a cocaína?


Há muitos que chegam até mim completamente entregues a cocaína, mas nem ao menos sabem o que ela é ou como age no corpo, então o primeiro passo é conhecer melhor aquilo que lhe aprisiona.

A substância tão conhecida como cocaína é derivada das folhas de uma planta conhecida como coca (Erythroxylon coca) que é facilmente encontrada na região centro-oeste da américa do sul, usada originalmente para ser mastigada e aumentar o fluxo de sangue para aguentar a pressão da altitude elevada pelos incas a mais de 3000 anos antes de cristo.

No século 19, após sua sintetização pelo químico Albert Niemann, a substância se popularizou entre os médicos, porém não se sabia seus efeitos exatos na época, mas era receitada como tratamento experimental.

No início do século 20 visto que estava causando mortes pelo seu uso excessivo foi banida de diversos países, passando décadas mais tarde a ser do consumo nas classes mais elitizadas, porém devido ao cartel colombiano e o tráfico intenso aos estados unidos a droga se popularizou em todas as classes e se espalhou pelo mundo.

A droga cocaína, como a conhecemos hoje, passa por um processo químico

que começa com a maceração das folhas de coca. Essas folhas são então misturadas a solventes químicos, como ácido sulfúrico, para produzir uma pasta chamada de pasta base. Essa pasta base é posteriormente utilizada para produzir diferentes formas de cocaína, como merla ou melado, pó de cocaína e crack.

Na forma mais comumente conhecida como pó, também chamado de pó branco ou farinha, o composto químico presente é o cloridrato de cocaína. No entanto, o produto vendido ilegalmente como droga pode conter aditivos como talco, pó de giz, gesso, aspirina ou amido de milho para aumentar sua quantidade e lucratividade.

A cocaína em cristal ou pó, mesmo que seja misturada com outros compostos para venda, é considerada a forma mais “pura” da droga, contendo apenas o cloridrato de cocaína como substância ativa.

Por outro lado, a pasta base, conhecida como “basuko” por alguns, e o “melado” contêm impurezas resultantes da diluição feita em ácidos e álcool, além de substâncias não psicoativas que causam danos à saúde dos usuários.

O crack é um derivado da cocaína, obtido através do refinamento da droga em pó “pura”. As impurezas remanescentes são então misturadas com partes da cocaína novamente e moldadas em pequenas bolas, conhecidas como crack.

Por que a cocaína causa dependência?


No mundo em que vivemos, características como proatividade, produtividade, vontade, persistência e constante atualização, e por ser conhecida pelo seu efeito estimulante e enérgico, a cocaína é amplamente consumida por acharem que ela vai ajudar.

Também tem crescido o número de causas de uso ligadas a fuga da realidade cotidiana ou por um interesse de sensações novas de pessoas que já fazem uso de outras substâncias.

Essa droga como seus derivados possuem um efeito estimulante muitíssimo forte que dura por um curto tempo e logo traz um efeito depressor que afeta o comportamento, que faz com que seja consumida mais droga em busca do efeito agradável.

É uma droga consumida de forma a ser inalada (cheirada) ou injetada, e seus derivados por forma de fumo, todos esses podem viciar a partir do primeiro uso e gerar o efeito de “fissura” nas pessoas.

Essas substâncias têm ação no sistema nervoso central, mais especificamente no hipocampo, que é responsável pelo controle dos comportamentos sociais, emoções e sensações de prazer. Elas liberam neurotransmissores que ativam o sentimento de prazer e bem-estar.

Além disso, o hipocampo está relacionado à memória e registra essas sensações, o que leva à vontade de buscar novamente a sensação de prazer e bem-estar.

Dessa forma, a pessoa entra em um ciclo de tolerância e abstinência. A tolerância significa que o corpo vai necessitar de doses cada vez maiores para alcançar o mesmo efeito anteriormente obtido. Já a abstinência ocorre quando surgem sintomas adversos e desconfortáveis devido à falta da droga, o que leva a pessoa a consumi-la novamente.

Por que parar de usar cocaína?

O uso da cocaína apresenta potenciais riscos para a saúde física e mental, uma vez que pode provocar alterações no comportamento, no estado psicológico e físico, problemas respiratórios, perda de peso, problemas cardíacos, alucinações, entre outros problemas.

Além disso, a cocaína pode causar danos emocionais e sociais, manifestando-se por meio de irritabilidade e sintomas de isolamento social, especialmente durante fases de abuso ou dependência da droga.

A dependência dessa substância é capaz de dominar a vida do indivíduo, levando-o a trabalhar apenas para adquirir dinheiro para o consumo, utilizando a droga em busca de momentos de felicidade e prazer efêmeros. A pessoa passa a acordar e dormir com o simples objetivo de utilizar cada vez mais cocaína, até que todos os aspectos de sua vida se desmoronem devido à sua obsessão.

Esse processo ocorre devido aos efeitos da cocaína no sistema nervoso central, que distorce suas funções e o direciona a buscar constantemente o estímulo proporcionado pela droga, desequilibrando o corpo.

Quais são os efeitos da cocaína no corpo?

Os efeitos físicos incluem aumento da temperatura corporal e frequência cardíaca, tremores, tiques, dilatação da pupila, hiperglicemia, sensação de anestesia nos dentes e gengivas e possíveis problemas urinários.

Já os efeitos psicológicos, a curto e longo prazo, podem apresentar uma aceleração marcante do pensamento, insônia, desordem psicomotora, ansiedade, agressividade, irritabilidade, sensação de poder excessivo, variação de humor e delírios.

Em casos de uso prolongado ou abusivo, podem ocorrer perda de peso, perda de memória, diminuição ou perda da capacidade analítica e de concentração do cérebro, desmaios, cefaleias (dores de cabeça), desenvolvimento de transtornos psicóticos e de humor, além de doenças pulmonares, entre outros problemas.

Além disso, altas doses da droga em um curto período podem levar à depressão neuronal, alucinações, convulsões, paranoia, taquicardia e, em casos extremos, à morte.

Como parar de usar cocaína?

Com base na minha experiência liderando o grupo recanto, tenho observado diversos relatos de pessoas que tentaram reduzir gradualmente o consumo da droga, mas isso não funciona. O momento de parar é agora, adiar e prolongar o uso só resultará em mais prejuízos e consequências para você.

Portanto, a melhor maneira de parar é abandonar completamente o uso, seja da cocaína ou de qualquer outra droga associada a ela.

Assim como o consumo da droga alterou seu estilo de vida, para deixá-la é necessário abandonar todo o estilo de vida construído em torno dela.

Essa mudança não será fácil e exigirá que você evite situações e pessoas que estavam associadas ao uso da substância. Isso é importante para evitar reviver memórias relacionadas às drogas e ao seu consumo, pois isso poderia despertar a fissura e o desejo pela cocaína, levando a uma recaída.

É necessário

Buscar novas maneiras de sentir bem-estar e prazer é importante, uma vez que até mesmo certos hobbies podem estar relacionados ao uso de drogas. Ter que abandoná-los pode resultar em desinteresse por outras atividades prazerosas, como o sexo.

Portanto, é necessário adotar novas práticas esportivas e hobbies para reequilibrar sua vida.

Mas será que é possível fazer tudo isso sozinho? Embora seja possível, respeitando a individualidade de cada pessoa, passar por todas essas etapas sozinho é muito mais difícil do que parece e requer a orientação de profissionais especializados.

A seguir, apresentarei alguns tratamentos que podem ajudá-lo em sua jornada rumo à libertação da cocaína. Existem tratamentos eficazes para a cocaína, os quais irei detalhar mais adiante.

Quais os melhores tratamentos para dependência de cocaína?

A psicoterapia

é um tratamento que busca desvendar a razão pela qual uma pessoa se tornou dependente, levando em consideração sua relação com a família, sociedade, amigos e, principalmente, consigo mesma. Realizado por um psicólogo, esse trabalho é essencial para que a pessoa possa se compreender e conhecer melhor, além de elaborar questões e pensamentos anteriores e enxergá-los de uma maneira mais madura.

É importante destacar que existem diversas abordagens na psicoterapia, e a escolha da mais adequada para cada indivíduo dependerá do seu próprio entendimento e compatibilidade com cada uma delas. Entre as opções, temos a Psicanálise, a TCC (terapia cognitivo-comportamental), a Gestalt e a ACP (abordagem centrada na pessoa), todas elas capazes de funcionar, desde que haja uma entrega e conexão com o processo terapêutico.

Medicamentos

Os medicamentos têm diversas finalidades no processo de recuperação de dependentes químicos. Na fase de desintoxicação, eles são utilizados para realizar a limpeza do organismo, eliminando as substâncias tóxicas presentes.

Durante a fase de abstinência, os medicamentos também são empregados, uma vez que é necessário estar livre dos efeitos das drogas para iniciar qualquer tipo de tratamento.

Além disso, esses medicamentos podem ser utilizados no tratamento de doenças diretamente relacionadas à dependência química, bem como de outras que a pessoa possa apresentar.

Outra aplicação dos medicamentos é no combate aos problemas de saúde decorrentes do uso de drogas, assim como nos transtornos mentais que podem ter sido desencadeados pelo consumo dessas substâncias ou que já existiam e foram agravados.

Internações em clínicas de recuperação / reabilitação para dependentes químicos e elcoólatras

Sei que a possibilidade de internação pode assustar as famílias, mas gostaria de dizer que talvez seja a melhor opção para combater a dependência de cocaína ou qualquer outro tipo de dependência química.

Durante o período de internação, o foco principal é se livrar da droga e desenvolver um novo estilo de vida.

Você deve estar se perguntando como isso acontece. Não há segredos: na internação, você fica longe das distrações externas e não está rodeado de pessoas e lugares associados ao vício, que constantemente acionam gatilhos. Pelo contrário, você estará cercado por uma equipe de profissionais dedicados ao seu tratamento.

  1. Quanto tempo dura o tratamento de internação?
    O tempo de internação pode variar de acordo com o caso e a gravidade da dependência. Em geral, trata-se de um tratamento de médio prazo, que pode durar de algumas semanas a alguns meses.
  2. Quais são os benefícios da internação em relação a outros tipos de tratamento?
    A internação oferece um ambiente controlado, afastando o dependente de todas as influências negativas e tentações externas. Além disso, proporciona uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde que podem oferecer suporte e acompanhamento 24 horas por dia.
  3. É possível manter contato com o paciente durante a internação?
    Sim, em muitos casos, é possível manter contato com o paciente durante a internação. No entanto, isso pode depender das políticas da instituição de tratamento em relação a visitas e comunicação.

A dependência química é uma doença? A dependência química é uma doença crônica

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e, portanto, não possui cura, o que inclui a dependência de cocaína. No entanto, existem tratamentos eficazes que podem proporcionar uma nova forma de vida, fornecendo suporte físico e psicológico para o indivíduo se manter longe das drogas, mesmo que seja uma batalha contínua.

A psicoterapia e os grupos de apoio, como os Narcóticos Anônimos (N.A) e os Alcoólicos Anônimos (A.A), são recursos importantes nesse processo de recuperação. Esses recursos estão disponíveis para ajudar a pessoa a enfrentar o desafio de superar o condicionamento do corpo e da mente em busca do intenso prazer que as drogas proporcionavam.

Em relação à overdose de cocaína, ela ocorre quando há uma quantidade excessiva da substância consumida em um curto período de tempo. Alguns sinais que podem indicar uma overdose de estimulantes como a cocaína incluem convulsões, febre, alucinações, paranoia, dor de cabeça, dor no peito e perda de consciência. Em casos de overdose, é necessário buscar ajuda médica imediatamente.

Identificar a possibilidade de overdose em alguém é altamente recomendado que se ligue para o serviço de emergência enquanto se tenta manter a pessoa acordada, verificar se ela ainda está consciente e respirando.

Durante a espera pela chegada da ambulância, é importante não induzir o vômito, nem oferecer qualquer tipo de alimento ou bebida. Caso seja possível, informar o tipo de substância utilizada na overdose.

Quanto ao diagnóstico de dependência de cocaína, ele só pode ser feito por um médico, por meio de exames físicos. Os médicos baseiam seu parecer nos níveis de substância no sangue, na condição dos olhos, da pele, nas doenças e possíveis comorbidades, e em uma série de outros aspectos médicos.

Qual é o período de tratamento do vício?

O período de tratamento pode variar de acordo com dois fatores principais: o tipo de tratamento e o modelo adotado pela instituição que oferece esse serviço.

Aqui no grupo Recanto, acreditamos no modelo de internação integral com foco na abstinência total, com um período de tratamento de seis meses.

Você pode estar se perguntando por que seis meses. A resposta é simples: muitas vezes, o vício em drogas está enraizado em um estilo de vida que foi construído ao redor do uso dessas substâncias. Portanto, seis meses é o tempo mínimo necessário para que o indivíduo possa reconhecer seus erros, iniciar um processo de reflexão e começar a estruturar uma nova vida, livre das drogas.

Se você está em busca de uma clínica de reabilitação para usuários de cocaína, é importante estar atento a alguns aspectos. Verifique como as pessoas que frequentam a clínica são tratadas, que tipo de abordagem terapêutica é oferecida e se a instituição segue as diretrizes do governo municipal e federal com relação à dependência de drogas e saúde mental. É essencial garantir que a clínica esteja devidamente regulamentada e comprometida com a qualidade do tratamento oferecido.

Por que tratar a dependência na clínica de reabilitação do grupo recanto?
O Grupo Recanto é referência no ramo, nas regiões norte e nordeste, e conta com um modelo de tratamento focados nas áreas biopsicossociais do interno.

Esse modelo de tratamento é composto por um tripé, que é o aconselhamento biopsicossocial, a TRE (terapia racional emotiva), e o programa dos dozes passos, advindo de grupos de apoio como A.A e N.A.

O aconselhamento biopsicossocial é onde se busca entender a realidade de cada paciente, olhando para seu passado, e procurando ajudá-lo a construir um novo caminho.

Olá, gostaria que você reescrevesse esse texto: A terapia racional emotiva é baseada na confiança mútua entre paciente e equipe, visando despertar a consciência sobre a doença, questionar os comportamentos e atitudes, e reformular crenças limitantes. Essa abordagem terapêutica tem como foco principal o presente do paciente.

O programa dos doze passos é utilizado para compartilhar experiências e dividir o peso da dependência com pessoas que passaram por situações semelhantes. Reconhecer a impotência diante da dependência e buscar apoio espiritual são passos importantes para reconstruir crenças e valores.

Conclusão


Espero que agora todas as suas dúvidas sobre o assunto tenham sido esclarecidas e que tenha compreendido o quão perigosa é a dependência de cocaína, não apenas para o adicto, mas também para aqueles ao seu redor.

É fundamental que esse tema seja cada vez mais discutido, não apenas pelo fato de poder afetar qualquer pessoa, mas também pela falta de atenção que recebe. Se não tratada a tempo, essa doença pode ser fatal.

No entanto, existe uma diferença significativa quando se trata de descobrir um câncer ou diabetes. Nestes casos, é comum buscar ajuda imediatamente e tentar se adaptar a essa nova realidade. Mas por que, quando se trata de dependência química, ainda há dúvidas e alegações de que está tudo bem?

Caso você queira se aprofundar mais sobre o tema da dependência química e saúde mental, convido você a continuar navegando em nosso blog.